Cerca de 100 anos depois, mais escavações e investigações revelaram que as ruínas incluem três área distintas; pars fructuaria, da época romana; ecclesia visigótica; buyut islâmicos. Ficou assim comprovado que o local teve uma longa ocupação, desde o século I a.C até ao século XII d.C.
A primeira construção data do século I a.C e dedicava-se a trocas comerciais dos mercadores que navegavam o rio até Mértola, no Alentejo.
Nos finais do século VI, durante o domínio ravenaico-bizantino, foi construída uma ecclesia que imitava o mausoléu de Gala Placidia.
As
casas islâmicas (buyut) terão
pertencido a famílias
árabes
e a partir da cerâmica encontrada no local, pensa-se que a última
fase de ocupação
tenha tido lugar na época almóada (séculos XII – XIII). Devido à
sua extensa dimensão,
existe a hipótese
de no local poder ter funcionado uma hospedaria (funduq), que poderia
ter servido para albergar os comerciantes que se deslocavam pelo
Guadiana.
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